No dia 14 de junho de 2014, a Congregação Evangélica Luterana Cristo de Juína proporcionou seu 1º Encontro de casais. O mesmo teve início às 19:00 com momento para conversa e fotos, seguido por uma palestra dirigida pelo pastor da congregação, Edenilson Gass, sob o tema "O casamento à luz da Palavra de Deus". A palestra procurou ressaltar alguns textos bíblicos que falam do casamento e como tais se aplicam à vida do casal. Em seguida, um jantar foi servido aos presentes e cada casal recebeu um adorno de mesa e uma foto como lembrança. Abaixo seguem algumas fotos do encontro.
segunda-feira, 30 de junho de 2014
domingo, 29 de junho de 2014
Mensagem 3º dom. após Pentecostes
Igreja Evangélica Luterana Cristo – Juína
Pr. Edenilson Gass
Sl
119.153-160; Jr 28.1-9; Rm 7.1-13; Mt
10.34-42 – 3º dom. após Pentecostes A 2014
Divididos ou
escolhidos?
v. 34: “Não penseis
que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada”.
É muito triste, mas
acontece muito. Onde quer que vamos nós a encontramos. Em todas as esferas da
vida, do conhecimento, da religiosidade, lá está ela. Estamos falando da
palavra “divisão”. Afinal, qualquer coisa pode ser motivo para divisão: o time
de futebol, o ponto de vista divergente em relação a algum assunto e, muitas
vezes, o conceito de religião, fé e salvação.
É nesse último ponto
que Jesus toca no texto indicado para este 3º domingo após Pentecostes. E Jesus
também fala em divisão. O que mais surpreende é que Jesus não dá ênfase na luta
pela união. Jesus enfatiza o fato de que sempre haverá divisões; que estas
fazem parte da vida e que, quem está unido com ele, possivelmente irá sofrer
com divisões.
O capítulo 10, sem
dúvida, é um dos capítulos mais impactantes de Mateus. Jesus havia escolhido
seus doze discípulos e começa a instruí-los: eles iriam anunciar a vinda do
reino de Deus, fazer curas, expelir demônios. Mas nem tudo seria às mil
maravilhas.
Também haveria
dificuldades. Eles seriam odiados, perseguidos, desprezados e talvez até
mortos. Aliás, esse foi o texto da semana passada. E o texto de hoje é a
continuação, onde Jesus deixa bem claro: “Não penseis que vim trazer paz à
terra; não vim trazer paz, mas espada”.
Aqui, com certeza,
“espada” não significa “justiça” como em outros lugares. Tudo bem, a gente até
poderia dizer “não vim trazer paz, mas justiça”, pois a justiça de Deus é algo
totalmente diferente do que o ser humano entende por justiça. E, naturalmente,
essa justiça traria (e traz) discórdia.
No entanto, parece
mais apropriado entender “espada” como “divisão”. O próprio contexto mostra
isso. Por exemplo pelo versículo que segue: “Pois vim causar divisão entre o
homem e seu pai; entre a filha e sua mãe e entre a nora e sua sogra”.
Mas que divisão é essa
que Jesus traz? Em que sentido Jesus vem trazer a espada? Com certeza Jesus não
é nenhum radical que vem querendo causar toda sorte de divisões entre as
pessoas pregando novos ideais, novos valores ou alguma coisa, assim,
revolucionária. Muito pelo contrário, Jesus não traz a espada como se essa
fosse a sua vontade. A sua vontade é sempre trazer a paz e, de forma especial,
a paz de Deus e a paz com Deus.
Mas só tem essa paz
aquele que crê em Jesus como seu único Senhor e salvador. Infelizmente viver
essa paz, viver essa fé no salvador nem sempre é fácil. Sempre haverá aqueles
que não creem em Cristo e que vão perseguir, zombar e desprezar os cristãos.
E ninguém está livre
disso. Nem mesmo dentro da sua própria casa. Problemas familiares sempre são um
peso enorme, seja qual for a razão do problema. Como é ruim quando há discórdia
na família. É o tipo de coisa que corrói a todos por dentro. Todos se machucam.
E, muitas vezes, por bobagem.
Só que quando a
discórdia é por causa da fé, aí a coisa fica difícil mesmo. Porque fé não é
coisa que se possa chegar a um bom senso, a um meio termo. Não existe síntese
da fé, onde cada um pode ceder um pouco e chegar a um consenso. Fé é coisa
séria. E fé não se discute. Também não se pode obrigar alguém a chegar à fé.
Quando Jesus diz que
“os inimigos do homem serão os da sua própria casa” está lembrando essa triste
realidade de tantas e tantas famílias. Ou o pai é um cristão fiel, temente a
Deus, que quer ajudar nas tarefas da igreja, mas a esposa não é e passa a ser
uma pedra no sapato, que não deixa ele ir em frente. Ou a mulher tem uma fé
cristã fervorosa e quer ajudar, participar nas responsabilidades da igreja, mas
o marido não tem essa fé e só puxa para trás.
Assim também várias
podem ser as razões que criam discórdia, que tiram a paz mesmo no lugar que
mais amamos: a nossa casa.
Infelizmente, nessas
situações não há muito o que fazer. Se aquele que é cristão ceder ao que o
outro pensa e deixar até mesmo de participar dos cultos, como tantas vezes acontece,
estará abandonando a fé cristã. Jesus disse de forma bem clara: “Quem ama seu
pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua
filha mais do que a mim não é digno de mim; e quem não toma a sua cruz e vem
após mim não é digno de mim”.
Para o cristão, ter
discórdias na família por causa da fé é uma cruz, e das grandes. Porém a cruz
precisa ser tomada. Não pode ser evitada ou negada. Precisamos seguir Jesus em
qualquer situação, não importa o que aconteça, não importa o que digam, mesmo
que quem esteja dizendo algo contra seja alguém da nossa própria família.
Podemos e até devemos amar essas pessoas, mas a Cristo acima de tudo.
Por isso aqui Jesus
fala da vida. Quem busca nele a vida, quem tem nele a vida encontrou a vida verdadeira,
que é a vida eterna. Por outro lado, quem busca os interesses da sua própria
vida terrena em primeiro lugar, rejeita a Cristo e não recebe a vida eterna.
Porém, como cristãos,
em tudo somos bem-aventurados. Pois no nosso seguir Jesus, no nosso tomar da
cruz, no nosso participar da vida da igreja, quando não aprovam essas atitudes
e nos desprezam por isso, não é a nós que estão rejeitando, mas ao próprio
Cristo.
Por outro lado, na
atitude mais simples de bondade, como dar a alguém um copo de água fria, o
cristão sabe que o próprio Cristo aprova esta atitude e se alegra como se
estivéssemos fazendo a maior de todas as boas obras.
Não é preciso grandes
habilidades, conhecimento, oratória nem nada que chame a atenção para nós ou
que nos faça parecer capazes de servir no reino de Deus. Basta manter o coração
aberto e fazer aquilo que o Espírito Santo nos move a fazer. Seja nos momentos
ou nas atitudes mais simples do dia-a-dia. Um copo de água, um bom dia, um
obrigado, um “posso ajudar?”.
E é aí que está a
nossa alegria. A alegria do cristão em poder servir a Deus em tudo aquilo que
faz, até nas coisas mais pequenas e mais simples. Seja com as pessoas da nossa
casa ou não.
E para dar
continuidade às suas obras é que Deus continua escolhendo pessoas, chamando à
fé e fortalecendo a nossa fé. Para que, através de nós, mesmo em meio a
dificuldades e divisões, o seu amor seja levado ao mundo.
Talvez o mais correto
não seja dizer que Jesus nos dividiu dos demais, que não creem, mas que Jesus
nos escolheu. A divisão é coisa que vem do pecado humano que rejeita a Cristo e
faz luta contra os que nele creem. Mas Cristo nos escolheu. Escolheu-nos para
anunciarmos a sua paz e o seu amor, a única coisa que pode unir perfeitamente
os casamentos abalados, as amizades rompidas e, acima de tudo, o nosso
relacionamento com o nosso Deus e Pai.
Sim, a divisão está
por todo lugar. Por isso queremos que também a Palavra de Deus esteja em todo
lugar. Pois só a maravilhosa mensagem do grande amor de Deus pela humanidade
pode reconstruir e unir novamente qualquer divisão. Amém.
A summary…
v. 34: “Think not that I am come
to send peace on earth: I came not to send peace, but a sword”.
This is very sad, but it happens. Wherever we go, we find it. In all
spheres of life, knowledge, and even religion, there it is. We are talking
about division. After all, anything can be a reason for division: the soccer
team, the divergent point of view about a subject and, lots of times, the concept
of religion, faith and salvation.
It is about this last point that Jesus speaks in the text to this 3rd
Sunday after Pentecost. Jesus speaks of division too. What is striking is that
his emphasis is not to fight for union, but in the fact that always will exist
division; this is part of this life and that who is united with him, possibly
will suffer with divisions.
But, what division is it? What sword does Jesus came send? The division
and sword Christians always can suffer are persecution, mockery and contempt.
No one is free of it, even within the family. And this is a very large cross.
But our joy is the salvation and never can be compared with it. No one
division, sword, suffering or cross can be compared with the hope of the
eternal heavenly life and joy. We were not exactly divided by Jesus, but chosen
by him to enjoy the union with him and the Father almighty. And let us remember
that the Word of God is the only one who can rebuild and unite any division
again. Amen.
sábado, 21 de junho de 2014
Mensagem 2º dom. após Pentecostes A 2014
Igreja Evangélica Luterana Cristo – Juína
Pr. Edenilson Gass
Mt 10.5a,21-33 – 2º dom. após Pentecostes A
2014
Persistentes
pela certeza da salvação
v. 22: “Sereis odiados
de todos por causa do meu nome; aquele, porém, que perseverar até o fim, esse
será salvo”.
Você já se sentiu
excluído, deslocado mesmo em meio a um grupo maior? Como se você não fizesse
parte daquele grupo? Como se fizesse parte da minoria ou até mesmo estivesse
totalmente sozinho? A gente sabe o quanto isso é incômodo, de maneira que a
gente não consegue nem se expressar. A gente fica com medo ou então vergonha de
expor a nossa opinião, afinal, o que os outros vão pensar? Eles são tão diferentes.
Vão rir de mim. Vão me excluir de vez.
Parece que é
exatamente isso que Jesus está esperando que aconteça com os seus discípulos e
também com a gente. Mas nada de se espantar, como se fosse uma mensagem nova na
Bíblia que a gente nunca tivesse lido. A gente sabe muito bem que também os
cristãos estão sujeitos ao sofrimento.
E isso também não é
coisa nova na história da Igreja. Não é de hoje que os cristãos sofrem. Não é
do Novo Testamento que os cristãos sofrem. Mas desde que o pecado entrou no mundo.
Não sei se todos
tiveram a mesma sensação nas leituras bíblicas de hoje. Mas parece que todas
elas carregam, por assim dizer, um ar pesado. Como que transmitindo o
sofrimento e a dor dos cristãos daquelas épocas.
O salmo nem tanto,
porém confiança do salmista parece refletir o outro lado da moeda: o medo e a
angústia que se apoderavam do seu coração e que o leva a se entregar nas mãos
de Deus. O profeta Jeremias lamenta o fato das pessoas não darem valor à
palavra de Deus. E ainda zombavam dele por anunciar esta Palavra.
O apóstolo Paulo nos
conclama à luta contra o pecado e conclui dizendo que “o salário do pecado é a
morte”. E no evangelho, quando finalmente esperamos um pouquinho de evangelho,
Jesus diz que os seus discípulos serão odiados, perseguidos e talvez até
mortos.
No entanto, como diria
Lutero, o que está escrito não está escrito para eles, ou seja, para Jeremias,
Paulo ou Jesus, mas para nós. Para que nós estejamos cientes e preparados
porque, como discípulos de Jesus, tudo isso também vale para nós.
Como Jeremias, também nós
estamos sujeitos a rejeição, zombaria por anunciarmos a palavra de Deus e vivermos
de acordo com ela como fez Jeremias. Ele que chegou a sair na rua usando uma
canga para simbolizar o castigo de Deus sobre aqueles que não queriam se
arrepender e mudar de vida.
Jeremias não olhou
para o que as pessoas poderiam pensar ou dizer. Ele simplesmente fez aquilo que
Deus lhe dissera para fazer.
Também a luta contra o
pecado é coisa que faz parte da vida de todo cristão. O que Paulo fala em
Romanos não é para descrentes, é para nós mesmo. Uma luta diária e que é
necessária. Quando essa luta já não existe mais, quando não analisamos mais as
nossas atitudes à luz da vontade de Deus, aí sim é que a gente precisa se
preocupar.
O apóstolo Paulo
representa essa luta na sua própria vida quando afirma que o bem que eu quero
fazer, não faço; porém o mal, que detesto, esse faço.
E tudo isso está
relacionado e faz parte do que Jesus diz aqui em Mt 10. Lembremos que este é o mesmo
capítulo em que Jesus diz que está enviando os seus discípulos como ovelhas
para o meio de lobos.
Assim a gente percebe
de longe que a vida do cristão nem sempre é fácil. Os profetas sofreram, os
apóstolos sofreram, Jesus sofreu, nós também vamos sofrer. Não tem como ser
cristão e viver como tal sem sofrer algum tipo de perseguição.
Vamos olhar para a
nossa própria vida. Quantas vezes, de uma ou de outra maneira, às vezes mais
suave, às vezes mais grosseira, sofremos algum tipo de perseguição? E as
perseguições acontecem de várias maneiras. Pode ser alguém que debocha da nossa
fé; quando alguém evita a nossa amizade por sermos cristãos; pode ser quando o
mundo tem atitudes tão desprezíveis, como que mostrando que ninguém se importa
com o que Deus diz.
E, por isso, a possibilidade
de sermos excluídos de entre a maioria é muito grande. Porque essa maioria não
concorda com a nossa mensagem. E por isso tudo ainda devemos dar graças a Deus,
porque em outros países ou em outras épocas as perseguições seriam muito
piores. Por isso se não queremos que o Brasil também seja um país de
perseguição cristã, precisamos anunciar a palavra de Deus para as pessoas com
quem nos encontramos. Começando dentro de casa.
E é nessa hora que
precisamos lembrar que as leituras bíblicas que fizemos no dia de hoje não são
totalmente negativas. Apesar do medo e da angústia o salmista sabe que em Deus
ele tem um refúgio. Alguém que o ajuda e o livra nas dificuldades, dos inimigos.
Que envia os seus anjos para proteger.
Também Jeremias diz “o
Senhor está comigo como um poderoso guerreiro”. Deus é aquele que luta por nós.
Em momento algum estamos desamparados, abandonados, sozinhos. Deus está com a
gente. E Deus está lutando por nós a cada segundo, a cada minuto, a cada hora
do dia.
E também na batalha contra
o pecado é Deus quem luta por nós. O Senhor dos Exércitos luta por nós e,
assim, Deus vai moldando o nosso viver para que, nessa liberdade que temos em
Cristo, não sirvamos o pecado, mas sirvamos ao nosso Deus.
É nessa segurança da
presença e da atuação de Deus em todos os dias da nossa vida que o apóstolo
pode dizer com tanta certeza: “o salário do pecado é a morte”, sim, “mas o dom
gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”.
Só há duas maneiras de
eu me dizer cristão e não sofrer perseguição. Ou eu tenho muita sorte porque Deus
me protege das perseguições e não permite que eu sofra com isso ou eu não estou
vivendo uma vida cristã decentemente a ponto das pessoas perceberem que eu sou
cristão.
É um cristianismo de
fachada, uma religiosidade hipócrita como a religiosidade dos fariseus que,
aliás, chamaram a Jesus de Belzebu no capítulo 9 – o maioral dos demônios. E
Jesus, agora, aproveita essa situação para dizer: Se eu, que sou o mestre de
vocês, já sou tratado dessa maneira, não esperem que com vocês as coisas sejam
diferentes.
Mas todas essas
dificuldades não parecem nada diante da recompensa que Jesus promete. No
versículo 22 nós lemos: “Sereis odiados de todos por causa do meu nome; aquele,
porém, que perseverar até o fim, esse será salvo”. E mais adiante ele vai
dizer: “Quem acha a sua vida perdê-la-á; quem, todavia, perde a vida por minha
causa achá-la-á”.
E, voltando ao texto
de hoje, temos aquela afirmação categórica de Jesus: “Portanto, todo aquele que
me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai, que
está nos céus; mas aquele que me negar diante dos homens, também eu o negarei
diante de meu Pai, que está nos céus”.
Esse é o grande
consolo. Essa é a grande motivação da nossa persistência. Como cristãos, o que
importa é fazer o que é correto, o que sabemos ser da vontade de Deus. Se
fazemos isso pelo nome de Cristo, então não importa o que os outros vão pensar,
o que os outros vão dizer e nem o que podem fazer, pois Jesus diz para não
termos medo deles. O que importa é que, no último Dia, o próprio salvador Jesus
vai dizer ao Pai que nós pertencemos a ele e, portanto, com ele entraremos na
glória eterna.
Então, chega de
sofrimento, chega de perseguição, chega de dificuldades. Isso tudo faz parte
desta vida. E Deus sabe que tudo isso é necessário. Mas só por enquanto.
Afinal, os profetas, os apóstolos e, especialmente, o próprio Jesus, que tantas
e tantas vezes se sentiram sozinhos, abandonados, agora estão em plena comunhão
com aquele que, na verdade, sempre esteve presente. Por isso que nos rejeitem,
que nos desprezem.
O desprezo do mundo é
nada comparado à presença e à graça do nosso Deus e Pai. E em todas as
dificuldades, na angústia, no medo ou no sofrimento, Deus está do lutando por
nós e sempre vai nos suprir com todo o necessário para o corpo e a alma e para
seguirmos em frente. Pois aquele que habita na sombra do Altíssimo, descansa
nas mãos do Onipotente. Amém.
A summary...
Have you ever felt excluded, even in the midst
of a larger group? As if you were alone? It is not good. We can get afraid or
ashamed to expose our opinion. After all, what will the people think about me?
They will laugh at me. They will exclude me every now.
It seems exactly what Jesus expects from his
disciples and from us. This is nothing new. It is not an obscure message of the
Bible. We know very well that Christians also suffer. Christians suffer since
the sin has entered in the world.
In this text, Jesus alert his disciples that
they would be hated, persecuted and, perhaps, they would be killed because of
the name of Jesus.
Luther says that the Sacred Scripture is not
written for the prophets, disciples or even Jesus, but for us. We must knowing
that, because of the name of Jesus, because of the Christian faith, we can also
be hated, persecuted. And many Christians have been killed throughout history.
But no suffering can be compared to the
heavenly joy. Then, enough suffering, enough persecution. The prophets, the
apostles and, specially, Jesus that so many times have suffered in this world
because of their faith, now are waiting for us in the company of the Father
almighty.
Therefore, we can live happily for the
salvation. As the psalmist says: “He that dwelleth in the secret place of the
most High shall abide under the shadow of the Almighty”. Amen.
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